A exploração da árvore do pau-brasil veio a ser a primeira atividade econômica empreendida pelos portugueses em território brasileiro. A árvore possuía espinhos em seu tronco e galhos duros e pontiagudos, com flores. Sua casca é pardo-acinzentada ou pardo-rosada, e seu miolo vermelho, chegando a atingir até 40 metros de altura.
Os índios a utilizavam na produção de arcos e flechas e na pintura de enfeites, antes mesmo dos portugueses chegarem. Porém a famosa brasileína – essência corante extraída da madeira, utilizada no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenho e pintura – era o que poderia render lucros e dividendos à Coroa. Portugal, que antes adquiria esta substância pelos mercadores que vinham do Oriente, visualizando o lucro, tornou a exploração do Pau-Brasil posse exclusiva da Coroa.
Os índios a utilizavam na produção de arcos e flechas e na pintura de enfeites, antes mesmo dos portugueses chegarem. Porém a famosa brasileína – essência corante extraída da madeira, utilizada no tingimento de tecidos e na produção de tintas para desenho e pintura – era o que poderia render lucros e dividendos à Coroa. Portugal, que antes adquiria esta substância pelos mercadores que vinham do Oriente, visualizando o lucro, tornou a exploração do Pau-Brasil posse exclusiva da Coroa.

Era proibido aos colonos explorar ou queimar a madeira corante. Os espanhóis, devido o que dizia o Tratado de Tordesilhas, retiraram-se do litoral brasileiro, ao contrário dos piratas franceses que, ignorando o tratado, passaram a extrair a madeira ilicitamente, inclusive lançando fogo na parte inferior do tronco, causando muitos incêndios, o que veio a provocar sérios prejuízos à mata.
O fim do ciclo econômico do Pau-Brasil ocorreu no século 19, pela enorme carência da espécie nas matas e pela descoberta de um corante não natural correlativo. No ano de 1530, em alguns locais litorâneos, o pau-brasil já é insuficiente, apesar do Brasil ter mantido a exportação da madeira até o início do século XIX. A exploração era grosseira, destruindo boa parte de nossas florestas. Do início de seu tráfico restou somente 3% de Floresta Atlântica e, por conseqüência, convivemos até hoje com o desmatamento indiscriminado que coloca em perigo nossa biodiversidade.
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